FELIZ NATAL PARA TODOS!!!!!!

Toda relação tem conflitos

Ah não!!! Não mesmo! Não começa, vai? Você tava tão feliz! Tá bom... Olha... Eu prometo pra você que não vou pegar muito pesado! Só o necessário! Vou deixar você trabalhar livre e sossegado! Temos um trato? Olha... Quem cala consente... Então tá! Ufa! Sabia que você não ia me deixar na mão! O quê? Não olha assim pra mim, vai... Eu to aqui quietinha... numa boa! Não tem motivo pra você cismar comigo hoje!
Vai.. eu confesso... Ontem eu fui maldosa mesmo! Mas não fiz por mal... Eu estava tão atolada de trabalhos e acabei sobrecarregando você. Me perdoa? Por favor... Aha!!!! Sabia que você ia me perdoar! Eu não vivo sem você, é verdade... Mas também, o que seria de você sem mim? Com certeza você seria inútil! Admita: você depende tanto de mim quanto eu de você! Eu te ajudo, você me ajuda. É uma troca justa!
Ai... Lembra quando nos conhecemos? Você tava lá... Todo limpinho, arrumadinho... Aí aquele rapaz... como era mesmo o nome? Lucas? Isso! Lucas! Ele nos apresentou. Como é que eu não ia gostar de você depois de ouvir todas as suas qualidades? Foi amor à primeira vista!
Agora, de uns tempos pra cá, você tem implicado comigo. Puxa vida... Justo eu, que sempre te tratei tão bem! Mas não há de ser nada, viu? Se um dia eu te trocar por outro, um mais prestativo que você, não reclame! Eu bem que avisei!
Hum... Sei... Tá arrependido, né? Tá sim... Você está até me agradando hoje... Eu sabia que você ainda gostava de mim! Não foi difícil, foi?
Bom... Agora tenho que te desligar... Já está tarde e eu tenho que dormir! Não é nada pessoal, você sabe! Por mim, eu te deixava ligado, mas aí quem não ia gostar nada seria meu pai quando receber a conta de luz.
Esfria a cabeça pra funcionar direitinho amanhã, hein?
Até mais, meu computador lindo!!!!
Fui!!!

P.S.: Qualquer semehança com a vida real é mera coincidência!

P.P.S.: É incrível minha capacidade de ter inspiração altas horas da madrugada... o.O

A noite estava linda, aquele calor insuportável, você deixou a janela aberta e foi dormir: parabéns, você passou a noite inteira pegando a bendita friagem (aquela que as avós sempre usam como ameaça).
O despertador toca, você fica três minutos e meio se espreguiçando sem conseguir abrir os olhos, e quando você os abre e começa a retomar os sentidos, você olha pra janela: chuva. Só de ouvir o barulho da chuva na sua telha (que está solta) você já começa a espirrar. Você pára e pensa que precisa mandar alguém consertar a telha, lembra que precisa ligar pra prima da vizinha e depois buscar a encomenda da sua mãe. Então você começa a lembrar da sua vó falando "...meniiiiina, vai pegar friagem!". Santa vovó.
Você resolve levantar e, claro, você está com dor no corpo. Seu corpo se recusa a levantar, mas você tem mil coisas a fazer. Você levanta e....é, você teve aquela leve tontura que precede a febre. Você quase volta pra cama, com aquela vontade enorme de dormir até duas da tarde, mas nao pode.
Então você vai tomar um banho pra acordar. Você entra no banho quente e começa a se sentir mal, a sua pele já não tem as mesmas sensações e você sente calafrios, toma o banho rapido e vai se trocar. Nada parece ficar bem, tudo te sufoca e você descobre que nada cai melhor em você hoje do que seu pijama com estampa de ursinhos e estrelinhas.
Mesmo com a boca seca e o nariz entupido você vai tomar o café da manhã, pega seu copinho de leite com Nescau Power, aquela última fatia do pão de forma com requeijão e começa a comer: então você repara que, além de não sentir o gosto, você não consegue engolir porque sua amígdala está inchando.
Você pega a bolsa correndo e quando sai na rua você lembra que está chovendo, então você volta correndo pra pegar o guarda-chuva, tropeça no tapete da sala e tudo que estava na sua bolsa se espalha pelo chão. Você recolhe tudo, vai até o quarto, pega o guarda-chuva e sai. Depois de 18 minutos no ponto de ônibus, seu telefone toca: é sua mãe. "Filhotinha, eles entregaram aqui na firma, não precisa ir mais buscar! Pode dormir até mais tarde!". E você acha melhor nem fazer a pequena observação que você estava com dor no corpo, tontura, nariz entupido e toda encharcada (porque seu guarda-chuva é pequeno demais), ha 19 minutos no ponto de ônibus às 8 horas da manhã A TOA!
Você volta pra casa com aquela vontade de dormir, mas você ainda não ligou pra prima da vizinha (e nem vai ligar), afinal de contas alguém ia chegar e dizer que não precisava mais (ou não).
O que você faz? Liga uma musiquinha, o MSN e tenta descontrair, esquecer que encheu seu quarto de ácaros com seus espirros. Aí você começa a conversar com seu amigo sem perceber que não tem a mínima noção do que está falando:
Você: Oi Ro!
Ele: Oi querida, como você tá?
Você: Tudo bem...to tendo um dia meio ruim, mas tudo bem...só tô meio doente
Ele: Ô judiação...tá precisando de alguma coisa?
Você: Não...
putz...lá onde eu ia tem uma chícara de café ha um tempo...
ou xícara
hmm ok
lá tem uma caneca
alías, eu tenho que terminar de arrumar a árvore de natal
e arrumar meus papéis e livros, etc...
eu tava ouvindo Los Hermanos, mas resolvi ouvir samba
Ele: e o que que tem a caneca?
Você: café...
Então você resolve esquecer o MSN, a música, o guarda-chuva, a prima da vizinha, a mãe, o café e colocar seu pijaminha de ursinhos. Você toma um chá, fecha a janela, apaga a luz, deita, você se sente tonta, cansada....hmmm...você dormiu.
Quatro horas depois você acorda, e depois os três minutos e meio espreguiçando de olhos fechados você os abre e sente aquela dooooor nos olhos...de onde vem essa luz toda? É...o sol apareceu.Isso te anima! Você vai feliz e contente resolver levantar...PUFFF! E então você repara que independente da friagem, da chuva, da telha e da encomenda você ainda tem a dor no corpo, a tontura, as amígdalas inchadas e os ácaros.E sem o café.

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História baseada em fatos (ir)reais.

Lei de Murphy X Destino - CONTINUAÇÃO

Você acorda. Olha pro lado e a cama está vazia. Ah, claro, só podia ser sonho, mesmo. Deve ter sido o combo Al Pacino ou a overdose de pipoca que confundiu o seu cérebro. É ÓBVIO que um cara maravilhoso, cheiroso, romântico, com uma camisa branca não podia ter entrado no seu apartamento e nem conversado com você até altas horas da matina... Porque você estava de pijama de coração, descabelada e era uma dona fracassada, sentimentalmente. E também era óbvio que ele não podia ter trazido aquele globo de neve super fofo que estava em cima da sua... NÃO! Mentiiiiiira!! O Globo de neve estava em cima da sua cômoda... você pega o relógio de pulso de dentro da gaveta e confere as horas: 12h30.

"Ok, eu dormi demais. Ou seria... DormiMOS demais?"

Olha pro outro lado, em cima da poltrona.

"Tem uma camisa branca lá. É de homem, não é do porteiro e nem do meu pai..."

Batem na porta. Você se recompõe, afinal você estava parecendo um animal selvagem, com o pijama - de corações - amassado e o cabelo mais bagunçado que ninho de passarinho. Desamassa, de leve, o pijama, ajeita a blusa, penteia os cabelos com os dedos e pronuncia um "Pode entrar", tentando disfarçar AO MÁXIMO a voz de sono que insistia em sair com força da sua garganta.

A sua expressão muda - completamente.

"Será que foi visível", você pensa.

"Bom dia! Ou seria... boa tarde?"

Era ele. Ele e uma liiiinda bandeja de café da manhã - ou seria almoço? - composta de queijo, pãozinho, geléia, peito de peru, suco de laranja, leite quentiiiinho, biscoitinhos doces e salgados eeeeeeee... a rosa. AQUELA que ele te trouxe. Claro que a sua face não manifestou nada além de uma cara de surpresa, que você não sabia se era parecida com a de "Um parente morreu" ou de "Ganhei na loteria".

"Papai do Céu, eu amo o Senhor com todas as minhas forças!!". Você deixou escapar isso em voz alta.

"Oi, desculpa, não te ouvi"

"Pronto, ganhei na loteria e joguei a mala de dinheiro no rio Tietê."

"Ah, nada não! Que linda surpresa, o 'café da tarde'! Não precisava, você sabe..."

A sua sorte é que, enquanto você deixava o dinheiro se esvair esgoto abaixo, ele falava de como conseguiu todos aqueles frios e guloseimas, já que a sua geladeira só tinha pizza de quinta-feira - e vocês estavam no sábado -, tomates, cenouras, uma Coca pela metade - sem gás -, UM litro de leite, meio pote de Requeijão e duas fatias de queijo...

"Acho que preciso fazer supermercado..."

"Ah, achei que você gostaria! Precisava agradecer a companhia e a cama, não é? Aliás, as duas estavam ótimas!"

Oh, céus, ele disse que as duas estavam ótimas... Será que ele se referiu à sua companhia também?Ele se senta ao seu lado e começa a "almoçar" com você. Oooh, é, só agora você notou que tinha um par de cada coisa na bandeja. Porque antes você estava preocupada com o tórax super definido, levemente hipnotizante e no qual você lia - em pensamento- uma palavra monossílaba MUITO convidativa : "VEM".

Quando você percebe que estava quase derrubando o leite - QUENTE - no pijaminha de coração, se recupera e continua a mastigar o pãozinho - DIVINO - com geléia de framboesa.

"Hm, então, onde vamos hoje?"

Merda. Você tinha esquecido COMPLETAMENTE do fato de que serviria de Guia Turístico pra o amigo colorido que passara a noite com você.

"Ah, podemos ir até o Parque do Ibirapuera"...

Ver camisinhas, pedaços de vidro e GERAL fazendo "FARO-FA-FA"

"Depois passamos no MASP"

E rezamos pra não ter nenhum maloqueiro pedindo dinheiro no meio da Avenida, ou nenhum turista desesperado por uma foto ao lado de uma barraquinha de quinquilharias do tempo da sua tataravó

"Podemos passar de carro pela Avenida Paulista, que já está enfeitada pro Natal e é bem bonita, à noite"

E rezar NOVAMENTE pra não aparecer ninguém pra pedir o carro, seqüestrar vocês, pedir o cartão de crédito, constatar que o IPVA do carro NÃO está pago, que você NÃO tem dinheiro no banco e que nenhum parente seu tem mais de 4 mil reais pra pagar a fiança... Ah, além do fato de que o dinheiro do seu amigo pseudo-gringo estava trancado num banco do outro lado da Cidade e que a chave se encontrava "no domínio" do Gerente do Hotel.

"E terminamos a noite tomando um sorvete na 'Brunella' , o que acha?"

Ele sorri... Você se sente novamente hipnotizada, mas desta vez por um conjunto de dentes brancos, através dos quais você se via como num espelho. E não, não tinha nenhuma migalha de pão ou semente de framboesa entre eles. ¬¬

Aliás, você aproveita enquanto ele passa geléia na torrada pra olhar rapidinho, no reflexo da sua faca, levemente suja de manteiga, se nos SEUS dentes não havia nada relacionado a pedaços de framboesa ou queijo... Ufa, tudo OK.

"Então?"

"Perfeito!"

"Ótimo! Se você quiser a gente passa no Hotel e pega uma roupa mais confortável, o dia está bonito, não tá sol, mas também não tá chovendo e..."

Uma bermuda...PRA VOCÊ seria perfeito, porque você teria acesso à mais bela visão de um par de pernas masculinas, que, vamos combinar, você não via algo parecido há um booooom tempo.

"Ih, nem se preocupe. To confortável assim... antes de vir aqui eu troquei de roupa, ontem, então não está tão mal. E vai ser engraçado o pessoal me olhar como se eu fosse um turista, mesmo!"

Droga. Você aceitaria um shortinho. Mas nada te impede de fazer um charme...

"Ah, se você não se incomodar, eu vou mais à vontade, tá?"

"Sem problemas!"

"Bem, vou lavar essa louça, enquanto isso você fique à vontade, tá? Depois eu tomo um banho rapidinho e a gente sai."

"De jeito nenhum, eu lavo! Eu organizei e eu arrumo!"

Vocês ficam naquela discussão básica de quem vai lavar a louça, até que ele te convence a tomar banho primeiro, enquanto ele arruma as coisas.

Bem, você toma banho, ele toma banho - e usa uma das SUAS toalhas - e vocês saem de carro.Param numa rua próxima ao "Ibira", passeiam no parque, tomam sorvete, brincam com um labrador simpático que arrastou um galho - veja bem, não é um graveto, é um GALHO - pela frente de vocês ao ponto de levantar folhinhas de grama, que, CLARO, caíram em cima de você.

Depois, lá pelas 16h, já passado o dia no parque, vocês vão até o MASP. A feirinha ainda estava lá, então, vocês passeiam um pouco antes de subir.

"Quanto é?"

Como você é uma paulistana completamente desatualizada, você não sabe o preço do MASP e nem se deu ao trabalho de entrar no site pra procurar.

"Quinze reais" , disse o moço do caixa.

"Eu pago"

O seu amigo tinha se oferecido pra pagar a sua entrada.

"De jeito nenhum! Já não basta o que você fez pra mim... EU pago."

Vocês entram e percorrem a galeria tooooooda... E enquanto você pasma, olhando algumas figuras abstratas, ele comenta das galerias enormes do Louvre.Passadas umas duas horas, vocês saem do museu. Ambos ainda meio tontos, por causa da luz, e de tanto rodar, lá dentro.Ele ainda comentando de como tinha passado tanto tempo sem ver "um Portinari" e como chegava a cansar toda aquela perfeição do Renascimento.

"Pra onde a gente vai, agora?", ele perguntou, enquanto vocês colocavam o cinto, no carro.

"Ah, são 18h30. Dá pra gente tomar o sorvete antes e fazer uma horinha, até escurecer, aí a gente passa pela Paulista e eu te levo pro Hotel."

"Pra mim, ok! Mas não vou deixar você me levar pro outro lado da cidade. O caminho é loooongo e eu não consegui achar um hotel mais pra cá. O que eu achei é perto do aeroporto... de Guarulhos."

É, realmente você acharia UM PORRE despencar do Morumbi até Guarulhos... Se bem que o esforço valeria a pena.

"Mas você tem certeza? Tem dinheiro pra voltar de Táxi?"

"Ah, o hotel colocou à disposição um dos Táxis deles. É só eu ligar que ele me pega. E também combinei com um pessoal que conheci por lá que jantaríamos juntos, hoje! Tem até um alemão, lá. To louco pra conversar com ele!"

"Ahhh, sim..."

Alemão F#$%& DA P*¨%$! Tinha que levar o seu amigo pra conversar?! Agora que você estava com esperanças de esticar a noite...

...Chegaram na sorveteria, tomaram maaais sorvete, enrolaram, conversaram e saíram de lá já perto de 20h. Passaram pela Paulista. Estava linda! Prédios iluminados, "Papais Noéis" pra todos os lados, estrelinhas piscando no alto dos edifícios e árvores lotadas de luzinhas!É. Foi um programa bom!Chegando em casa, ele sobe com você.

"Obrigada pelo dia!"

Você fica vermelha. Saco! Por que raios você tinha que ficar vermelha cada vez que alguém - HOMEM - falava com você?!

"Imagine! Obrigada você, pela companhia!... E por ter me ligado às 2h da manhã. Se não fosse isso, não teríamos passado um dia tão bom!"

"Sempre que eu puder, então, te ligo às duas da manhã!"

Os dois dão risada e você pergunta se ele tem mesmo que ir jantar com o Alemão ¬¬

"Infelizmente já marquei. Mas a gente se fala durante a semana, tá? Agora que já sei que você continua no mesmo apartamento, vou procurar um hotel aqui perto".

Vocês trocam telefones. Sorriso. Parecia que a Bateria da Vai-Vai estava tocando dentro de você.

"Bom, então... tchau!"

Abraço demorado, último cheiro de perfume - você inspirou profundamente - antes de ele ir, e um beijinho na bochecha.

"A gente se vê"

"A gente se vê"

O elevador chega, ele dá o último tchau, pela janelinha do elevador, e some, 12 andares abaixo.Antes de voltar pro quarto, você lembra de um trecho de uma música de RENT, um musical sobre Boêmios, pára na frente do espelho, dá uma reboladinha e canta:"They say that I have the best ass Below 14th street... Is it True?", dá uma risada e começa a se despir pra ir dormir.Qual não é a sua surpresa ao encontrar um casaco preto - que não era o seu que estava lavando - em cima da poltrona, perto da janela.

"Oh, ele esqueceu o casaco!... YES!"

Óbvio que você tinha achado o máximo o fato de ele ter esquecido o casaco na SUA poltrona.

"Tenho que ligar pra ele!!...Que pena, ele vai ter que voltar... hahaha!"

Corre até o telefone, disca o número.Primeiro toque... Segundo toque...Terceiro toque...

"Alô?"

"Alô, Marcos?"

"Oi! O que aconteceu?"

"Você esqueceu o seu casaco aqui!"

"Puxa, é verdade. Ainda bem que não liguei pro Táxi, ainda! To subindo, espera aí!"

"Ah, tá... tchau!"

Ai, meu Deus, ai, meu Deus, ai, meu Deeeeeeeeeeeeeeus!!! O pseudo-gringo estava subindo o elevador de novo!!! Você faz as contas... tem exatamente UM minuto até ele entrar no saguão do prédio, chamar o elevador e subir até o 12º andar - onde você se encontrava semi-nua (de camisola) e tocar a campainha.

O Casaco. Você pega o casaco, se recompõe e veste um roupãozinho que veio junto com a camisola que você comprou na promoção do Rei do Armarinho da esquina de casa, e espera, ansiosíssima, a campainha tocar.

A campainha toca e você tem certeza que não é o JASON com uma serra elétrica.

"Marcos?"

"Oi, to esperando..."

Você abre a porta com aquele "olhar 43", que, claaro, desmonta, ao ver a cara de "cão-sem-dono que-esqueceu-o-ossinho-do-outro-lado-da-rua-e-não-quer-atravessar". Coloca o casaco pra fora e segura firme. Ele tenta puxar e não consegue. Tenta de novo e não consegue.

Vendo que ele não poderia ser vencido pela SUA cara de "Fica?!", ele entra, fecha a porta e te deixa encurralada: presa, com as mãos nas mangas do casado -dele-, vestido - em você - ao contrário. Já com os rostos - lábios - quase se encostando, ele pára, tira o celular do bolso e aperta um botãozinho que faz um barulho estranho, estilo "Walk-Talk"...

"Steven?"

Silêncio. Vocês se encaram um tempinho e, de repente, sai uma voz meio metálica do aparelhinho que deveria ter zilhões de funções e que você só conhecia a de TELEFONE.

"Yepp, what's up?"

"Tell everybody that I'll stay out tonight, ok?"

"Ok, but..."

"Thanks"

Detalhe que tudo isso foi falado sem ele desgrudar o par de olhos negros - e profundos, e lindos, e misteriosos e... - de você. E depois do "Thanks", ele desligou o aparelhinho, jogou-o em cima do sofá e te arrancou um beijo - um SENHOR beijo.

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O resto?

Bem, o resto vocês podem imaginar...

Ou não! ;) Aguardem!!!

(Desculpa T.T Me empolguei de novo!)

Nove Horas

(Oi pessoal... desculpem a demora pra postar, mas eu viajei esse fim de semana e ando realmente sem nenhuma inspiração... mas tudo bem... Eu resgatei mais um texto do meu acervo, mas fiquem tranqüilos pq eu já comecei um texto novinho em folha e em breve estarei postando-o aqui!!! Agradeço a compreensão!!)

"Nove horas. Pude ouvir seus passos na escada. No azul da noite, eu esperava. Não conseguia me conformar com a sua partida. Gostaria de poder acompanhá-lo, mas sei que não é possível.
Você entra no quarto, me dá um beijo e pega a sua mala. Faço-lhe um último pedido, já conhecendo sua resposta. Você se desculpa e vai embora.
Os dias passam lentamente. A dor, a saudade e o amor me ocupam o coração. Há muito tempo não recebo notícias suas. Isso me agonia, mas ao mesmo tempo me alivia, pois a ausência de informações me diz que você não morreu.
Nunca vou esquecer aquele dia no qual você recebeu a intimação para essa maldita guerra! O medo de te perder foi enorme e agora sei o porquê.
Fui essa semana ao médico receber os exames que tinha feito. Sinto em lhe informar, meu amor, mas é grave. Os médicos não me deram esperanças. Queria tanto que você estivesse ao meu lado, para tornar isso menos difícil.
Espero que não recebas esta carta, pois isto significará que não estarei mais ao seu lado.
Quero que saibas que sempre te amarei.

Da sua

Marie"

Em meio ao campo de batalha, o soldado Jones recebeu uma carta. Um sorriso apareceu nos seus lábios. Uma carta de sua esposa.
"Nove horas".

Heartware

(retirada do meu "acervo"... espero que gostem!!)

Quando falamos em século XXI, terceiro milênio, o que te vem na cabeça? Tecnologia, informática, telefonia móvel. Se eu perguntar a uma criança nascida nesse século ou no final do século XX quantas horas ela passa diante do computador, ela provavelmente me responderia que passa no mínimo 3 horas com o mouse na mão. Agora, se eu fizer a mesma pergunta à minha avó nascida no início do século passado, certamente ela me perguntaria: "Na frente de onde?"
Imagine só se você, no Brasil, precisasse falar com urgência com alguém que se encontra em Londres. Em um passado não muito distante, a única maneira de se comunicar com essa pessoa seria através de um telegrama. Hoje em dia, em 2 minutos você pega seu celular e liga diretamente para ela. Ou, se desejar, acessa a internet, entra no "messenger" e fala com ela em tempo real.
Nessa era de "nativos digitais", de websites, softwares, hardwares, quem não se atualiza todos os dias acaba ficando preso na web. As crianças dominam os mouses como se tivessem nascido com um na mão, enquanto seus pais, os adultos com "mais experiência", passam horas reclamando do provedor.
Antes, os pais escolhiam com quem suas filhas deveriam se casar. Hoje, são os sites de relacionamento. Se eu não tenho tempo de ir ao supermercado, ele vem até mim, com a vantagem de não ter que pegar fila no caixa.
A comunicação evoluiu muito com a tecnologia. Informações que demoravam dias para chegar, aparecem na tela com um click no mouse. Informações que vêm de diversos lugares do planeta e invadem as casas das pessoas com um abrir e fechar de olhos.
O que devemos ter em mente, é que a tecnologia, quando usada para o desenvolvimento, é sempre bem vinda. Ela existe para ser usada e transformada, mas não substitui o contato físico, as palavras que você troca com as pessoas que o rodeiam, os sentimentos que você tem e o emocionam. Não há como colocar um drive no lugar do coração.

SOPA DE LETRINHAS: é incrível como esse nome me remete à infância - aquela época em que se leva tudo ao pé da letra. Quando eu era pequena, já me peguei imaginando como seria uma sopa de letrinhas, imaginando como ficariam as letras no meio daquele líquido quente. Que gosto teriam? Será que as letras não iam se fundir e formar outras letras? E salve a criatividade infantil!
Estou muitíssimo feliz de estar aqui com duas pessoas talentosas como essas minhas companheiras de blog, juro! E por outro lado muitíssimo sem graça pelo convite! Tenho certeza que vamos fazer muitas coisas boas aqui ainda!
E a criatividade vai além: imaginei um mundo em que a cozinha era um computador, a panela era um Word e as colheres todas em forma de dedos. E o mais engraçado é que os ingredientes eram todos em forma de...LETRAS! Então espero que todo mundo aprecie (sem moderação) do nosso cardápio repleto de criatividade, bom humor e risos à gosto!

Beijos a todos

Viviz

O Homem e o Tempo

[Antes de mais nada, um texto para refletir. Não venho com uma resposta, quem chega a ela é você]



Um dia, Homem e Tempo se encontraram num dos cruzamentos da estrada da vida. Se olharam, se cumprimentaram e não continuaram o caminho. Havia alguma coisa que incomodava o humano e ele hesitava em falar o que era. Depois de muito se encararem, o Tempo instigou o Homem a dizer o que tanto o incomodava. Pois bem, ele disse. Perguntou ao Tempo quem ou o que ele realmente era.

O Homem ficava impaciente. Perdera anos de sua vida com o estranho pensamento lhe ocorrendo e sempre tivera vontade de perguntar isso, mas nunca havia tido uma oportunidade.

Quando criança, se preocupara demais em brincar, ficar com a mãe e aprender coisas novas. Desde bebê, ocupava todo o espaço do tempo pensando, criando, descobrindo, explorando.
O tempo passou e eles não se encontraram

O Homem foi crescendo. Aprendeu a controlar o fogo. Descobriu que desobedecer os mais velhos tinham sérias - e dolorosas - conseqüências. Aprendeu a andar, a correr, a chutar, beliscar, morder e tudo mais. Descobriu que o controle da TV do quarto que ficava na cama da mamãe não tinha um gosto muito agradável, que "aquela coisa estranha no lustre" era um móbile - horrível, segundo ele, uns anos depois -, e que o cheiro de colônia vinha da vovó. Aprendeu a amar. Chegou à conclusão de que quanto mais se tenta conquistar um ser, menos se consegue. Tem que deixar o Tempo agir por ele mesmo, apesar de que eles, os humanos, teimam em não deixar isso acontecer.

O Homem cresceu novamente e, mais uma vez, ele e o Tempo se desencontraram.

Quando jovem, o Homem aprendeu que deixar-se levar pelos outros não é uma coisa muito legal. Aprendeu a escolher as amizades, a ter responsabilidade e a controlar suas decisões e as suas palavras. Mas entre uma balada e outra, uma reunião de negócios e outra, um passeio ao parque ou uma corrida no metrô, novamente ele e o Tempo se desencontraram.

O Homem continuou a crescer, e, junto com ele, cresceram as responsabilidades, os compromissos, as decepções e as broncas. Mas também cresceram - e muito - as realizações, as alegrias, as comemorações, as paixões... E os filhos! Sim, o Homem teve filhos e gastou parte das suas horas de vida - e do seu dinheiro, sua força, sua paciência,suas lágrimas, suas energias, sua gasolina, seu cérebro - com eles. O Tempo quase não o encontrava, durante esta fase, e resolveu nem atormentar. Deixou o Homem livre para passar mais uma etapa da sua vida.

O Homem começou a envelhecer... seus cabelos ficaram brancos. As perdas se tornaram mais constantes, principalmente em se tratando de coisas materiais; os filhos cresceram e tiveram seus filhos, entes queridos se foram, o corpo começou a apresentar sinais de cansaço e a pedir um descanso.
Sem hesitar,o Homem aceitou. Se aposentou e começou a aproveitar os últimos anos do seu ciclo.Ia ao médico periodicamente, fazer a manutenção da "máquina corpo", caminhava de manhã todos os dias, se alimentava corretamente, lia bons livros, assistia à televisão, ia ao cinema...

E foi numa dessas caminhadas matinais, num cruzamento perdido por aí, que eles, o Tempo e o Homem, se encontraram, e o último, vendo que lhe restavam apenas poucos anos de vida, fez a pergunta.


...


"O que sou eu?, perguntou o Tempo, Achei que depois de passar por tudo o que você passou, Homem, você descobriria."

Quarto de Brinquedo

O quarto ficou em silêncio novamente. Aparentemente nada se movia. Aparentemente. A bonequinha de porcelana que descansava sobre a prateleira abriu os olhos e rodopiou, fazendo sua saia esvoaçar.
A luz da lua que vinha pela janela iluminava o pequeno quarto de menina, dando vida a seres que até pouco tempo atrás era inanimado. O patinho de borracha deu um suspiro. O soldadinho começou a marchar à procura de sua bailarina e, aos poucos, um mundo mágico foi surgindo.
A bonequinha de porcelana se aproximou do pingüim de pelúcia para comentar as peripécias da noite anterior:
- É Billy, tenho que admitir que o jeito que vocês tiraram o Duck da banheira antes de ele se afogar foi muito inteligente!
- Pois é... Eu nunca imaginei que teria que salvar um patinho de borracha da banheira!
- É... Nem eu!
- Amy, Billy! Ainda bem que encontrei vocês dois!
- O que aconteceu, Teddy? - indagou a boneca intrigada.
- Vocês não viram que a Mary ganhou um brinquedo novo?
- Não, não vi... Onde ele está? Teddy? O que você tem?
O urso de pelúcia ficou imóvel. Sua expressão era de extremo pavor. Não pronunciou mais nenhuma palavra e caiu como um tijolo no chão.
Uma risada estridente se fez ouvir, vinda de um canto escuro no quarto. De lá, surgiu uma bruxa, com suas longas vestes negras e um olhar penetrante.
- Quem... Quem é... Quem é você? - Amy tentava controlar seu medo.
- Eu, queridinha, sou quem vai ditar as regras a partir de agora. Se você quiser continuar com essa sua vivacidade, é bom me obedecer!
Amy olhou à sua volta. Não havia se dado conta do caos que se instalara no quarto. A bailarina chorava ao lado de seu soldado imóvel. O pato de borracha não suspirava mais. O rádio à pilha cessara seu canto. Tudo estava ficando fora de controle. Foi quando ela soube que teria que fazer alguma coisa. Agarrou-se à cortina e desceu até o telhado da casa de bonecas, enquanto Billy chamava a atenção da bruxa para ele. Antes de entrar pela chaminé, Amy viu o corpo inerte de seu amigo chegando ao chão.
Ao entrar no quarto da casinha, encontrou o que desejava: um espelho. Pegou o objeto e o arrastou até a porta da casa. Trocou algumas palavras com a bailarina, que se pôs a cantar. A bruxa, irritada com o som, aproximou-se dela, no exato momento em que a aranha de plástico tecia sua teia em volta dela, deixando-a imobilizada. A bruxa, desesperada, começou a gritar.
- Está vendo o que sua maldade fez com os outros? - Amy se aproximou.
- Me tira daqui, sua peste!
Amy colocou o espelho diante da bruxa.
- O que você vê? - perguntou a boneca.
- Eu... Eu me vejo!
- Sim! E o que você é?
- Sou uma bruxa!
- De quê?
- De... De... De brinquedo! Eu... Sou... De brinquedo!
- Sim! Como todos nós!
- É... Eu... Acho que sim! Eu fiquei tão cega com o poder que me deram, que esqueci minhas origens. Esqueci que sou... Como vocês! No fundo eu não sou má, sabe? Me fizeram assim.
- Ainda dá tempo de você reparar o seu erro! Traga os outros brinquedos de volta!
E a bruxa assim o fez. O patinho voltou a suspirar, o soldado voltou a marchar e o rádio voltou a cantar e assim continuaram até a menina entrar no quarto, acender o abajur e dormir.

O Homem Perfeito

Ai... E agora? Qual vestido? Dúvida cruel! Hum.. já sei! Pretinho básico! Emagrece! Ai... tenho que causar uma boa impressão! Admita: você está enferrujada! Mas a culpa não é sua... É DELE! Vocês passaram tanto tempo juntos, que você esqueceu como era um primeiro encontro.
Ah... O primeiro encontro! Na verdade não foi bem um encontro... Foi uma trombada! Chovia tanto... E pra variar, seu carro estava na oficina. O ponto de ônibus estava cheio. A senhora de guarda-chuva falou alguma coisa, mas você não conseguiu ouvir. Ainda bem, porque senão você não teria dado um encontrão NELE. Ele olhou pra você e perguntou se estava tudo bem. Sua cabeça rodava. Ele te pediu desculpas, mas você não ouvia nada. Que sorriso lindo... Que olhos... Que tórax... Hum! Músculos bem definidos... Deve malhar! Ele perguntou seu nome. Você disse e ele se apresentou. Jorge. Ah! Jorge! Foi amor à primeira vista!
Vocês começaram a sair. Tudo ia bem e resolveram namorar sério. Sua família o adorou. A dele era um amor! Você não conheceu a irmã porque ela estava na Europa, mas Jorge falava muito dela e do quanto ela iria gostar de te conhecer. Você estava nas nuvens. Ele era o homem perfeito! Coitada! Você deveria saber que o homem perfeito NÃO EXISTE! Como você pôde se enganar tanto?
Por que ele estava jantando com AQUELA mulher? E por que você tinha que ter escolhido justamente AQUELE restaurante para jantar com a sua prima? Ele olhou pra você com a cara mais deslavada do mundo e acenou. Você virou as costas e foi embora. Ele foi atrás de você, mas você nem quis ouvir. Entrou no táxi e partiu.
Você evitou suas ligações por semanas, até que ele desistiu de te ligar. E agora você está nessa situação: escolhendo um vestido para sair com um cara que sua prima indicou.O pretinho básico está ótimo! Você fica muito bem com ele! O Jorge gostava dessa roupa... Ai!! Esquece aquele cara! Ele não te merece!
A campainha! Calma... Vai dar tudo certo! Cadê minha bolsa? Já vai! Aonde foi que eu coloquei? No sofá, claro! Muito bem... respira fundo! Pera aí! Esse... esse... é o Jorge! O que ele faz aqui? Não vem não! Eu não quero conversar com você! Não! Ele me viu! Está vindo para cá! O que é isso na mão dele? Flores? Eu não quero flores! Mas... elas são tão lindas... Cafajeste! Não dê bola pra ele! Ai... mas esse sorriso... O QUÊ??? O que AQUELA mulher está fazendo aqui? Eu não acredito que ele teve a coragem de trazê-la aqui!
Tá bom... Tá bom... Já estou calma! Fala logo, eu tenho um encontro! Ou será que o encontro foi uma desculpa para ele falar comigo? Eu mato minha prima!
Um RG? Por que você está me mostrando seu RG? E o DELA? Sobrenomes iguais... Pera aí! Vocês são irmãos? Ai que vergonha... Você brigou com ele por causa de sua irmã? Como você é burra! Prazer em conhecê-la! Já vai? Mas... Tá bom!
Com que cara você vai olhar para ele? Esses olhos... Ah! Eu retiro o que disse... O homem perfeito existe!

Faro - Fa - Fa!!!!!

O que pode resultar de: dia de muito sol + dia de muuuuuuito calor + 10 meninas + Parque do Ibirapuera + Toneladas de comida + Presentes???
FAROFADA!!!! E da MELHOR qualidade!!!
Sabe... é tão bom se reunir com quem você gosta, conversar (às vezes falando coisas sem nexo) e dar boas risadas... A vida poderia ser feita só de momentos como esses!! (ou não, né?? é bom variar um poquinho.. =p)
Bom... toalhinha xadrez devidamente estendida (depois de hooooooras até decidirmos qual seria o melhor lugar DESSE lado do lago) e comidas distribuídas em cima dela, é hora de trocar os presentes do amigo secreto..
Secreto, pero no mucho, afinal essas amizades não são nem um pouco secretas!!!
Tudo em ordem! Presentes trocados, todas (in)devidamente alimentadas... O que fazer?? Sobrou taaaaaanta comida... e suco!!!!
"Ô moço... tá servido?"
"Na verdade... Estou sim!"
(Parênteses para o lanche do moço: bolo + torta + sanduíche + biscoito + Coca)
Tá... muito bem...
"Alguém quer suco???" (cara de "ninguém agüenta mais")
O passeio pelo parque continua... O que vem pela frente???? Sim sim!!! Estátuas vivas!!!!!
"Quer suco???"
(cara de "pelo amor de Deus!!! Eu sou o anjo mais vocês caíram do céu!! - apesar do suco estar quente")
Pose para a foto com o anjo-estátua-viva... Muito bem!!!
Opa!!! Outra estátua-viva!!! Huuuu essa é dourada!!!
"Quer suco???"
(sinal negativo... não pode beber..)
Frustração à parte, a caminhada continua... e o sol escaldante também...
Pernas cansadas! É hora de sentar! E lá vem o homem do picolé!
"Moço... Quer suco???"
Ae!!! Ele aceitou!!!
Hum... o Planetário só abre às 15h (são 13h)... Para onde agora???
Exposição do MAM!!! Sabe... as pessoas têm interpretações diferentes do que vem a ser arte.. Mas... como religião e política, arte não se discute!!! (Pelo menos é isso o que a gente deveria fazer, mas é CLARO que não fazemos!! Quem gosta de discutir esses assuntos??? Eu sei alguém... eu!!! =p)
Depois de um "longo" e fatídico passeio, finalmente casa!!! (Com direito a "avermelhamento" natural por causa do "pouco" sol)
E quem disse que farofada é ruim??? Ah!! Não disse? Melhor Assim!!!
Aí a gente deita na cama e sorri pensando na próxima "aventura".

É claaaaaaroooo que eu não ia deixar de citar a MARAVILHOSA vitória do time masculino de vôlei do Brasil em cima da Polônia!!!! Bicampeão Mundial!! Não é para muitos!!!! PARABÉNS BRASIL!!!!!! \o/

Recado para Domi: Eu aceito o amigo de Paris!!! =p

Beijooooooossss!!!!

Lei de Murphy X Destino ?

Pois é... Pensando nessa "ADORÁVEL" Lei de Murphy, vemos que, realmente, quando TUDO quer acontecer da pior forma possível, acontece. É fato.

Você está atrasado pra algum compromisso importantíssimo. Se você vai de carro, você NÃO acha a chave, de jeito nenhum. Se vai de ônibus, o único que consegue pegar é o mais cheio e demora mais de trinta minutos pra chegar até você. Isso sem contar os ZILHÕES de faróis que teimam em ficar vermelhos bem na hora que você está quase passando o cruzamento. Ah, tirando, também, aquele carro devagar que, por mera coincidência ou brincadeira do destino, SEMPRE está na sua frente e te impede de, em casos como o do farol teimoso, passar direto e levar uma multa depois - por uma boa causa, na sua opinião, afinal, aquele era um compromisso inadiável.
Lavou o carro? Chove. Fez escova no cabelo? Lindo! Você sai com aquele seu vestido maravilhooooooooso de alcinha. MUDA O TEMPO. Você passa frio, porque, claro, o seu casaco que combina com o vestido está lavando. E o outro casaco, que não combina, mas mesmo assim quebraria o galho, está emprestado pra aquela amiga que você não vê há uns bons meses e que mora longe. Ok, você passa frio. Ao chegar o táxi - sim, você chamou o táxi, porque a sua carona também atrasa e diz que vai chegar no meio do encontro -, você desce desesperada as escadas do "Hall" do prédio e entorta o salto da sandália. ¬¬ Tudo beeeem, não tem problema. Você cumprimenta o porteiro, levemente descabelada, abre o portão e espera o motorista fazer a volta na rua. Você tira o celular da bolsa pra ver as horas e o bendito cai no chão. *Inspira, expira*. Abaixa, pega o celular e passa aquele motoqueiro FILHO DA P*&$!&# na MAIOR poça de água existente na sua parte da calçada. A sua escova sai, o seu vestido molha, você dispensa o taxista e passa a noite assistindo a filmes "fossa" no Tele Cine Emotion.
Ok, esse seria o cúmulo da Lei de Murphy! Mas há males que vêm para o bem.
Depois de perder o "Happy Hour", molhar o vestido, tomar o 3º banho do dia - 1 antes de sair, outro de ÁGUA na rua e outro pra tirar a "meia-escova"-, comer um pacote de pipoca de Microondas sabor "manteiga suave", detonar a caixa de bombom que estava escondida no armário - porque você está de dieta -, ver o "combo" com 3 filmes seguidos do Al Pacino e estar numa completa fooossa, toca o telefone. Não, não é a SAMARA, de "O Chamado", para seu espanto, porque, só uma assombração poderia te ligar àquela hora - quase 2h da manhã - e terminar o seu dia MAGNIFICAMENTE perfeito, dizendo: "Seven Days".
"Alô?"
"Alô? Oi, é o Marcos, lembra de mim?"
Não, não pode ser. Mentira. O Marcos? Aquele seu amigo colorido que você não vê há séculos?! É. É ele.
"Estou passando em São Paulo..."
Ele estava em Paris, numa viagem de intercâmbio - Oh, é, ele fala francês...e é cheirooooso...
"Eu sabia que você estaria acordada, afinal é uma sexta-feira..."
Sim: acordada, SEM sono, com duas olheiras enormes, depois de passar 4 horas chorando compulsivamente por causa do dia- mas, CLARO, colocando a culpa no combo de filmes do Al Pacino- alguns quilos mais gorda, porque você comeu um pacote de pipoca E a caixa de bombons, e de pijama de coraçõezinhos que você ganhou de Natal - no ano passado.
"To passando aí, você ainda mora no mesmo prédio?"
"Meu Deus, ele tá passando aquii."
"Claro, pode vir"
"Por que eu fui falar que ele poderia vir??"
Porque você queeer que ele apareça, vai negar?
"Eu to de pijama, horrível, sem maquiagem e..."
Toca o interfone.
"Não, ele SÓ pode estar de brincadeira...Oi? Ah, tá, pode subir"
Não era brincadeira. Tinha um "pseudo-gringo" subindo de elevador e você estava vestida de corações - pelo menos eram discretos.
Toca a campainha. Você abre a porta. Ué? Cadê? Uma rosa - sim, ele trouxe uma rosa pra você. SIM, às 2h da manhã. Onde ele achou a floricultura? Ótima pergunta. - aparece na sua frente, seguida de um braço com uma camisa branca - e você de pijama - e um perfume M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O.
"Oi!"
Óbvio que o seu "Oi" foi o mais envergonhado da face da Terra.
Ele entra, você pede desculpas pelo pijama de coração e procura um vasinho pra rosa.Ele nem liga pra sua roupa de "bad day", afinal ele veio te visitar, não visitar o seu pijama. Vocês passam alguns minutos se olhando e, depois de conversarem na cozinha, vão para o quarto. Calma! Ele não tem más intenções.
Já são quase quatro da manhã. Você está - ainda - sem sono. Ao que te parece, ele também. Vocês abrem a janela - tá chovendo, mas uma chuvinha fina... - e sentam naquela sua poltrona linda de três lugares- que tinha que servir pra alguma coisa, afinal, foi presente da tia da mãe da prima da sua melhor amiga, pro seu apartamento novo.
"Tá vendo? Ainda bem que eu ainda não tirei esse sofá daqui. Tsc, não é sofá, é poltrona, eu sei, mas é enorme!!... Se eu tivesse tirado..."
...Conversa vai, conversa vem, ele conta da viagem, você conta das suas viagens, ele conta dos amores, você conta dos seus.
Já são mais de cinco horas da manhã e já não está mais tão escuro. O assunto acaba e ele pede licença.
"Já volto, tá?"
Você concorda.
"Onde ele vai?"
Ele volta com um pacotinho vermelho cintilante.
"Pra você! Comprei na França! Achei que gostaria"
E pra mais uma da série de surpresas do seu dia, você ganhou um presente de um amigo que resolveu passar na sua casa e ficar batendo papo com você até amanhecer.
Você abre o pacotinho, curiosa, e tira dele um daqueles "bibelozinhos", estilo "mini-aquário", que dentro tem sempre uma miniatura, e que, quando você sacode e mistura a água e os floquinhos brancos, parece que está nevando.
"Que fofo!"
Ótimo, você não conseguiu verbalizar nada além de um simples "que fofo".
"Ai, ele é lindo... e você é uma fracassada, claro. Podiiiiiia ter falado alguma coisa que não fosse 'que fofo'."
A miniatura de dentro do "mini-aquário" é "La Tour Eiffel".
"Era o mínimo que eu podia te trazer, depois de tentar sacodir aquele seu outro, da Estátua da Liberdade, e deixá-lo cair no chão".
Vocês riem. Afinal isso já tinha sido há um bom tempo.
"Ah, mas esse é bem mais bonito que o outro!E bem mais especial, também!"
Sorrisos são arrancados de ambos os lados, sucedidos por um "Estou com sono", vindo de você, claro, que não consegue falar nada coerente em situações desse tipo.
Pro seu espanto, ele concorda. "Eu também. Tem um cantinho na sua cama? A gente podia descansar e depois você me leva pra um passeio pela cidade, que eu já não vejo há uns bons 2 anos, o que acha?"
Perfeito, claro! Você acha perfeito, mas claro, tem que ter um charmezinho do tipo "Ah, você não se incomoda em dormir assim" ou "quer que eu vá pro sofá e você fica na cama". Charme passado, vocês acabam deitando na sua cama de casal - siiiiim, você ganhou a cama de casal da irmã da prima da sua amiga, cuja mãe lhe dera a poltrona. E nãããão, você não dispensou a cama de casal.
"Yes! Sabia que a cama enorme teria uma utilidade".
Cama arrumada, luz apagada, cortina fechada, vocês deitam, desejam "bom dia" um ao outro - afinal já são quase seis horas da matina - e antes de cair num sono profundo te ocorre uma retrospectiva em forma de pensamento. A chave do carro sumindo, o táxi, o vestido, o salto do sapato, o combo do Al Pacino, a pipoca, o chocolate, o interfone, a rosa, o perfume, companhia, a conversa, o presente e o calorzinho saindo das costas do seu amigo colorido - que, por sinal, está deitado do SEU lado, na SUA cama, esperando pra sair COM VOCÊ.
Escapa um sorriso da sua boca e, rapidamente, você o coloca pra dentro de novo e recomeça a pensar.
Escova feita, carona na hora, sapato impecável, Happy Hour super entediante com um bando de amigos que só sabem fazer e falar besteira, chegar em casa 2h da manhã, perder o combo Al Pacino e passar o sábado dormindo ou fazendo aquela pilha de relatórios pra semana que vem.
"Eu, hein??"




É. Tem vezes que tem que acontecer tudo de errado pra acabar tudo certo, no final.




(Desculpa T.T Me empolguei...)

Conexão "ilimitada"

"Realidade" Virtual...
Pois é... a nossa realidade...
É incrível como nós criamos uma certa dependência dessa realidade..
Nos sentimos totalmete "por fora" quando ficamos um dia sem entrar na internet, ou sem visitar nossa comunidade preferida do Orkut.
Agora, imaginem meu drama!! Meu computador criou vontade própria (será que ele é um clone de outro computador?? -> Arghhh!!! péssima... ainda bem q acho que ninguém vai entender isso!!) e só funciona quando ele quer.... (é claro que o meu computador não podia ser normal... ¬¬')
Imaginem a situação: você está toda feliz ouvindo sua música preferida no Windows Media Player, jogando paciência (a-do-ro) e conversando no msn (e mandando músicas pra Domi), quando, sem nenhum aviso prévio, seu computador reinicia. É de enlouquecer, não é não???
Ai ai... A gente tenta! Procura outra coisa pra fazer. Pega o mp3, vai ouvir uma música... "Putz!!! Esqueci de passar AQUELA música pra cá!!!" Cadê a música?? No computador!!!! Tá... você desiste.. ouve as outras músicas... e cansa. Procura um livro... "Droga!! Eu tava lendo um livro óóóóóóótimo que eu peguei na internet!!" Cadê o livro? No computador!!
Não é incrível???
A coisa é ainda pior quando você cria um "laço afetivo" com o aparelho: "Vai filhoooooo!!! Funciona!!!" "Por que você me odeia tanto??"
Sintam o drama!! É pior que cachorro!!!
Mas... nós ainda dependemos dele!! O jeito é viver do notebook do pai... (quando ele não está trabalhando) E assim a gente vai levando... E a equação das férias acaba ficando deficiente... Mas como nessa equação existem outros termos... Seguimos felizes!!!
Afinal, não podemos transformar nossa "realidade" virtual em uma prisão virtual, não é mesmo??
Bom... como prometi, vou colocar aqui a "Lei de Murphy na Informática", que recebi por e-mail e mostra bem o que eu estou vivenciando:

LEI DE MURPHY NA INFORMÁTICA

- Seja qual for o defeito de seu computador, ele desaparecerá na frente do técnico.
- O computador nunca trava quando você está jogando paciência.
- Nenhuma tarefa que parece ser simples para o homem vai ser simples para o computador.
- O computador do seu vizinho, apesar de ter as mesmas características, é mais rápido que o seu.
- Você só aciona acidentalmente comandos que não podem ser desfeitos!
- O papel só engasga na impressora quando você vira as costas pra ela. E coincidentemente, aquela pessoa mais cri cri, que não pára de reparar nas suas ações (erradas!), passa pela impressora no mesmo instante !!!
- Seu arquivo mais precioso foi salvo por acidente numa pasta que você nem desconfia qual seja. E por coincidência, seu computador salvou este arquivo com um nome que você nem desconfia qual seja.
- A peça do computador que mais dá defeito geralmente é aquela que fica entre a cadeira e o monitor (e não é o teclado). (tá... dessa eu discordo!!!!)

Bom... vou me despedindo por aqui hoje... Pode ser que eu não escreva nada durante o fim-de-semana porque não estarei em casa (e se estivesse... meu computador não ajudaria muito)...

Beijos!!